segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Brahmeiros...

Essa quem me falou foi meu amigo Érick, também frequentador de butecos.
Estava no buteco bebendo minha cervejinha, quando um bêbado chega a porta do buteco e grita em tom interrogador:
-Quem bebe brahma é brahmeiro!
-Quem bebe skol é skolcêis!
-E quem bebe antartica é o quê?
Se fez o silêncio no buteco, e antes mesmo de alguém tentar responder o bêbado respondeu:
-Quem bebe antartica é um mendigo filha da puta que tá com dó de dar mais 0,50 centavos pra tomar uma brahma!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quem sabe mais???

A discussão seguia no buteco:
- O homem é burro sim, mais inteligente que ele é o cachorro!
- Onde um cachorro é mais inteligente que um homem, isso é impossivel!
- De jeito nenhum, o cahorro é mais! Quer ver?
- Então mostra!
- Se você fala prum cachorro: -Deita! Ele deita. Senta! Ele senta. Pega! Ele pega. E um montão de outras coisas que você pode ensinar o cachorro a fazer e ele faz, igual uns que eu vi na televisão que até usar o banheiro e dar descarga sabem!
- E daí o ser humano também sabe fazer tudo isso, e faz ainda melhor!
- A questão não é essa, a questão é: o que a gente fala pro cachorro ele entende e a gente é tão burro que não entende porra nenhuma do que o cachorro fala! Então ele é mais inteligente!
Então Pedro calou-se diante a conclusão de S. Waldemar.

sábado, 23 de maio de 2009

Nova Criação ou quem sabe Criatura.

Meu mais novo filho... devido a algumas conversas tanto no trabalho, como no curso e também na faculdade, ah... as vezes em casa, no buteco também! Alguns amigos e alguns inimigos, dizem que eu tenho um pouco de conhecimento sobre este assunto e até xacoteiam, tem alguns que falam sério: -Você deveria escrever um livro sobre isso!
Um livro por enquanto não. Resolvi começar com um blog e quem sabe se der certo eu pense no livro. Por gentileza sintam-se a vontade para conhecer e opinar, xingar, elogiar, enfim sintam-se a vontade:

http://pulandoocercado.blogspot.com

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Canção da Despedida.

Despeço-me da vida, pois, o que restou sem você, resume-se em existência.
A trilha tortuosa esta mais difícil sem a mão delicada de unhas bem pintadas, que não era guia, porém, tornava a trilha menos árdua, menos assustadora. Entendo seu momento tão triste quanto ao meu, e não te culpo por nada, afinal esteve comigo não só na minha mais cruel derrota, como também nos momentos felizes, que temo que não voltem, pois, minha felicidade estava resumida em você.
Sinto por não ter aproveitado mais, cada instante do seu lado e não me arrependo em nenhum momento ter deixado exposto, todos meus sentimentos. Triste é a criatura que nunca se sentiu amada e tenho certeza que neste quesito eu não falhei contigo.
Por hora choro escondido a noite tendo comigo boas lembranças e a mente trava uma batalha entre os sonhos que eu tinha ou quem sabe ainda tenho, os planos que fiz e o que eu devo fazer agora, isso me deixa atordoado completamente tonto. É incrível como o tempo passa mais devagar quando estamos tristes e como a imensa vontade de dormir para quem sabe sonhar que ainda estamos juntos me faz perder o sono.
Tudo isso seria mera poesia se a falta que eu já sinto de você não fosse tão real, tão forte.
Não perdi a esperança, talvez você saiba que o coração apaixonado é idiota demais para perder as esperanças, se agarra com unhas e dentes em luzes no fim do túnel que as vezes nem existem e não desiste nunca de lutar.
Espero que você encontre o que está buscando.
Despeço-me da vida, esperando um dia viver de novo e quem sabe num sorriso ao invés de uma despedida poder te dizer: Até meu ultimo dia eu vou te amar!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Viva a Polícia

Já a algum tempo, porém não muito, vem funcionando na mesma rua do buteco uma "lojinha".Para melhor entendimento do leitor, lojinha é o termo designado ao que antes era conhecido como biqueira, boca de fumo, ponto de tráfico, farmácia entre outros tantos. Bem, o fato é que o movimento da lojinha é bastante grande, o que acabou favorecendo o buteco que adquiriu maior freguesia, incrivel o respeito entre os usuários de pinga com os usuários de drogas e vice versa, ninguém se mete na vida de ninguém. Esta noite o movimento do buteco esta bom, bastante gente, forró tocando, fungação de nariz, risos estridentes, cerveja gelada, fumaça de cigarro, tudo muito normal. Eis que do nada, engraçado como eles quase sempre surgem do nada né? Dois carros da polícia param em frente ao buteco, os policiais descem com armas em punho e esbravejando:
- Todo mundo quieto e com as mãos pra cima, cambada de vagabundos!
A música abaixou e os ocupantes do recinto obedeceram, um dos homens de farda prosseguiu:
- Quem que é o dono da biqueira aqui?
O silêncio era geral.
- Todo mundo pra fora do bar e com as duas mão pra cima encostados na parede, homem pra direita e mulher pra esquerda! Ordenou o policial.
A revista começou, depois que eu fui apalpado pelo guarda percebi que o rapaz ao meu lado acabara de receber uma tapa na cabeça.
- Você por acaso é surdo ou quer ser o espertinho? Dizia o policial a ele.
- Eu disse pra levantar os dois braços, então levanta logo o outro antes que eu te encha de porrada! Berrou o homem de farda, creio que pra intimidar os demais revistados.
Não se pelo susto da ameaça ou por indignação da falta de percepção do preparado policial o rapaz respondeu também num grito:
- Me desculpe senhor, mas, eu só tenho um! E levantou o cotoco mostrando e antebraço e parte do braço apultados.
O riso foi geral, tanto por parte dos enquadrados como por parte dos demais policiais.
Talves por vergonha ou talves pela falta de espirito no momento os policiais ainda rindo pediram desculpas e foram embora sem revistar mais ninguém.
É...viva a policia!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Membrana

-Êeeeeeeeeeeta PLEURA !!!! Vibrou Pedro após matar um bolão na caçapa do canto, meu pai o adversário de Pedro na partida, sorriu e fez cara "nem ligo". Mais o fato que me deixou encucado foi tentar imaginar que diabos seria PLEURA???
Eita pleura! Que raio de negócio é esse de pleura? Almocei pensando.
Mania essa nossa de dizer palavras que nem ao menos sabermos o significado, será isso exclusividade de nossa fabulosa Lígua Portuguesa? Não sei também.
Recorri ao pai dos burros, bom e velho tio Aurélio:
pleura
pleu.ra
sf (gr pleurá) Anat Cada uma das membranas serosas que cobrem as paredes da cavidade torácica e a superfície dos pulmões. P. costal: a membrana que reveste as paredes da cavidade torácica. P. parietal: o mesmo que pleura costal. P. pulmonar: a membrana que está aderida a cada pulmão. P. visceral: o mesmo que pleura pulmonar.

Membrana que recobre o pulmão ???
Eita pleura!
Até onde sei, Pedro nunca foi médico e pouco entende de anatomia, ele certa vez conversando com seu João disse que precisava passar a mulher no "psicopata" porque ela tava meio doida...não sei se a intensão dele era de matar a esposa, ou se realmente confundiu psiquiatra com psicopata. Eita pleura!
Bom, a mulher de Pedro continua viva,descobri uma nova palavra e a partida de bilhar que me rendeu a dúvida foi vencida pelo meu pai, que ao matar a ultima bola vibrou do modo como de costume vibra: Ah muleque!!!!!

terça-feira, 3 de março de 2009

Butecos, bares, pulgueiros...

Sempre gostei de frequentar lugares assim, é impressionantemente incrível como a gente sempre consegue encontrar alguém em situação pior que a da gente e depois de alguns goles seja-lá-no-quê a gente já sente bem melhor, não estou afirmando que beber é a melhor solução, problemas são peritos em natação e não se afogam em goles grandes e nem pequenos, mas, beber é bom, alivia a mente e aquece a alma. Pertuba quem não bebe, acaba com dinheiro, afasta a mulherada, de contra partida atraí mais bêbabos, provoca dores de cabeça no outro dia, mas...beber é bom!
Bebemos quando estamos triste, quando estamos felizes, quando estamos com sede, quando queremos aparecer, quando estamos tímidos e até antes de morrer, se possivel fosse beberiamos depois de mortos também, isso é se alma penada não beber!

Achei demais, quase que um sermão religioso sobre a cachaça, enfiei o maço de Marlboro no bolso depois de ter acendido um, levantei-me da cadeira, dei dois tapinhas nas costas do homem que me convenceu a não tomar nem um gole de conhaque aquela noite e fui embora.